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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Marolo


Sempre falo aqui sobre aquelas frutas que todos já conhecem.
Mas tenho recebido algumas sugestões para falar também de algumas bem peculiares, que são comuns em apenas algumas regiões.
E para alegria de todos, de norte a sul deste imenso e farto Brasil, vou tentar mostrar tudo que já conheci. 
Maaaaasss.. To aqui, também, para descobrir 
novos sabores e novos conhecimentos.
E se tem aquela frutinha característica da sua região, 
aproveita para mostra-la para o mundo!
Envia pra cá e eu vou pesquisar mais sobre ela!

Fonte: Lulu's Sweet Secrets

Pra começar, vou falar sobre o marolo (ou araticum), muito comum no 
sul de Minas, mas que aqui em Campinas todos olham com espanto, perguntando “o que é iiiisso?
Agradeço à ajuda de uma amiga, que tanto estudou sobre esta fruta 
e me enviou os materiais.
Para quem não conhece, é uma fruta do Cerrado, bem grande e pesada (aproximadamente 2 Kg), marrom por fora e com polpa amarela e cheia de sementes, encontrada em Minas GeraisMato Grosso do SulDistrito FederalGoiásMato GrossoParáBahia, Piauí, Tocantins, Maranhão e em algumas regiões do Paraná e São Paulo.
A polpa é doce e com sabor bem característico. Eu diria até um pouco enjoativa.. Mas quem experimenta costuma gostar bastante!
Pode ser consumida in natura, mas também é bastante empregada em doces, geleias, sucos, licores, tortas, iogurtes e sorvetes.

Fonte: The Cooking Room

Quanto aos nutrientes, é boa fonte de cálcio, fósforo, ferro
vitaminas B1 e B2, fibras e lipídeos.
Se comparado às outras frutas, não apresenta tanta vitamina C, embora as concentrações sejam maiores que na banana e na maçã, por exemplo.
Agora vem a melhor parte: a polpa apresenta nove carotenoides, com predominância do β-caroteno, principal carotenoide provitamina A.
Lembra que o brasileiro precisa aumentar o consumo de carotenoides 
(veja aqui)?!
O marolo consumido in natura é mais interessante, devido à presença do ácido linolênico, um ácido graxo essencial (que não é sintetizado pelo organismo humano e deve ser ingerido através da dieta).

Fonte: Mercado Municipal

Mas, por ser altamente perecível e incomum na maioria das regiões, uma forma de processamento que apresenta menores perdas de nutrientes 
é a geleia. Recém-processada, ela conserva 75% dos carotenoides presentes na polpa in natura e 59% do potencial provitamina A!
Após o processamento, esta atividade permanece estável 
por até 90 dias, se refrigerada.
E aí?! Ficou com vontade??!
:D

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